NOVAS HABITAÇÕES VÃO TER QUE RESPEITAR REGRAS DE ACESSIBILIDADE

“Meu nome é Marco Antônio de Queiroz e sou cego. Isso para mim não é muito significativo, pois convivo com minha deficiência visual, no caso deficiência visual total, há muitos anos e consigo, com bastante entusiasmo, driblar inúmeros limites que a cegueira coloca na minha frente.

Li, a algum tempo, numa revista da UNESCO, que o limite que cada deficiência coloca diante do deficiente, depende da cultura e desenvolvimento tecnológico de cada país. Fiquei pensando nessa afirmativa e no conteúdo por inteiro do que o artigo dizia.”Será que o cego americano é mais deficiente que nós brasileiros?” A resposta é simples: é. As pessoas com deficiência dinamarquesas, no entanto, têm menos limites ainda que americanas... e por quê? Se as calçadas possuem sulcos para se colocar a bengala e seguirmos os caminhos, se possuem pisos de densidade diferentes destacando, a cada densidade, que estou passando pela porta de um banco, farmácia, correios e etc.... Se existem semáforos sonoros e se a cultura daquele país obriga as pessoas a não ultrapassarem o sinal (semáforo), se existem rampas adequadas, se todas as mensagens sonoras são transcritas para os surdos, cada pessoa com deficiência terá seus limites diminuídos e poderá exercer sua cidadania, mas que isso, exercer sua vida, com todas as suas diferenças, no entanto, mais igualitariamente.”

Fonte: mensagem do yahoogrupo “acessibilidade”
MAQ - Bengala legal - Cegos e Família: http://www.bengalalegal.com/

Comentários